Galileo: uma opção para levar o gás de Vaca Muerta para a região

Diante do potencial de Vaca Muerta e das restrições nos gasodutos, a Galileo Technologies se posiciona como um midstreamer flexível não apenas para expandir as fronteiras do gás na região, mas também para tornar os desenvolvimentos de hidrocarbonetos mais sustentáveis. A aposta no GNL através de soluções modulares e de microescala se apresenta como uma alternativa para desenvolver a plataforma exportadora do shale.

Durante o Encontro com os CEOs realizado na AOG 2022, o CEO e CTO global da Galileo Technologies, Osvaldo del Campo, analisou as oportunidades no mercado de GNL e listou as ofertas da empresa para transportar o combustível de e para locais remotos, para reduzir o impacto ambiental e para reduzir os custos na indústria (ver aparte).

"A Argentina deve olhar para o mercado regional, eu discordo sobre o tema das grandes plantas de GNL. É complexo competir com ativos industrializados como o Qatar, além da enorme janela de oportunidades que temos agora, temos uma demanda regional gigante", disse Del Campo.

 

"Devemos gerar nosso próprio modelo exportador que atenda aos países da região".

Osvaldo del Campo, CEO e CTO global da Galileo Technologies

 

Através do sistema de gasodutos virtuais criado pela empresa, eles podem pegar o gás condicionado e liquefeito em suas próprias plantas nos campos para distribuí-lo em isotanques criogênicos por rotas. Dessa forma, podem-se alcançar consumidores que não estão conectados às redes de gasodutos com soluções de microescala.

Através de suas plantas condicionadoras e de produção de GNL, eles também dão destino aos gases associados que, em alguns casos, são queimados ao ar livre e também permitem operar poços remotos isolados das linhas de transporte.

"Se a Argentina quiser exportar seu gás e injetá-lo apenas através dos dutos, teremos limitações. Com o GNL criogenizado, muitas possibilidades se abrem e podemos pensar em uma infinidade de oportunidades graças a isso", acrescentou Del Campo.

 

Uma planta modular como exemplo para Vaca Muerta

A empresa promove a tecnologia modular para instalar plantas de GNL adaptáveis à demanda. Um exemplo é a planta que instalaram no que replicou a conversão para gás que foi feita na termoelétrica de Anchoris, em Mendoza.

A planta no Brasil tem uma capacidade de produção de 600.000 metros cúbicos de GNL por dia e será ampliada para 1 milhão de metros cúbicos. De lá, eles levam o combustível em caminhões para a usina térmica Jaguatirica II, que fica a 1.000 quilômetros ao norte.

 

Fonte: Diario Río Negro